O problema crónico e multifacetado de Portugal resume-se aos seguintes eixos: somos uma sociedade/economia sobreendividada (Estado, empresas, banca e cidadãos), temos excesso de despesa pública e de peso do Estado, temos um baixo nível de educação, a saúde é precária apesar do enorme esforço dos profissionais do sector, a nossa produtividade é claramente insuficiente, a nossa justiça é lenta, a nossa carga fiscal é excessiva, a burocracia (mãe da corrupção) é asfixiante, a legislação laboral é caduca e afugenta o investimento e a tomada de risco, há uma crise de confiança nas instituições, temos um baixo nível de preparação técnica, cultural e ideológica dos nossos actores políticos e sofremos de uma crise de identificação (e representatividade) dos cidadãos com os partidos com que as pessoas, crescente, assustadoramente e compreensivelmente, não se revêem.
Pedro Reis
Managing Partner Imago
Apesar de recém chegado ao sector, onde ainda tenho muito a aprender e muita gente a conhecer melhor, não posso nem quero deixar passar esta oportunidade para felicitar a APECOM pelo excelente trabalho desenvolvido na profissionalização, estruturação, credibilização e, mesmo, informação sobre o sector: a APECOM é uma fonte de boas práticas e, como tal, um zelador da boa reputação dos seus membros.
Num País de características (demasiado) individualistas e num sector que, apesar do enorme e meritório esforço da Direcção da APECOM, ainda tem um longo caminho pela frente de afirmação dos seus membros e de clarificação das vantagens para todos do trabalho sério, transparente, saudável e incontornável das agências de comunicação no nosso mercado, o papel da APECOM é fundamental e insubstituível.
Da minha parte e como Presidente da Imago, a APECOM terá todo o apoio pessoal e institucional porque acredito nos seus fins, na sua estrutura e na necessidade e pertinência do seu trabalho.
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