Na sequência deste post do Rui Calafate, penso que se coloca a necessidade de esclarecer e recordar o código de ética que foi adoptado pela APECOM, que representa as melhores práticas a nível internacional e que todas as empresas membro se comprometeram a seguir:
4. Conduta em relação aos colegas
Uma empresa membro deve:
4.1. Observar os mais elevados padrões de exactidão e verdade, e não utilizar ideias ou pressões que tenham sido concebidas por outrem.
4.2. Ser livre de expor as suas capacidades ou oferecer os seus serviços a qualquer potencial cliente, quer por sua própria iniciativa quer a pedido deste, desde que, ao fazê-lo, não procure quebrar qualquer contrato existente ou diminuir a reputação ou capacidade de qualquer outra agência já ao serviço desse cliente.
Uma empresa membro não deve:
4.3. Depreciar a reputação ou a prática profissional de outro membro da Associação.
Perante este código, apenas se pode constatar que não há problemas em apresentar propostas a clientes de outras consultoras, desde que a proposta surja como reacção a um pedido do cliente. É o normal numa economia de mercado.
O que o código de ética não «permite» é que se seja pró-activo na abordagem a clientes de outras consultoras que sejam associadas.
Por último, é importante que se esclareça que a APECOM não é uma entidade reguladora. As empresas associadas comprometem-se a seguir os códigos de ética e conduta, mas não são obrigadas pela associação. Muito menos no que se refere a empresas não associadas.
Salvador da Cunha
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